No mundo dos supercarros, a 750S pertence a uma rara estirpe, criada para quem não faz concessões.
Ela foi projetada para proporcionar um desempenho incrível, obviamente. Mas, sendo uma McLaren, também oferece o máximo em envolvimento. E é no ronco, na sensação e na resposta do motor V8 desse supercarro que isso se torna mais evidente.
Tudo isso se deve à inigualável intensidade mecânica da combustão pura.
Dos meios pelos quais a 750S se comunica com o condutor, o escapamento é o que fala mais alto. Cada elemento foi meticulosamente afinado, como se fosse um instrumento musical. Das posições das válvulas aos trajetos do fluxo de combustível, e até mesmo os próprios materiais estruturais, tudo coopera para realçar essa "voz" inconfundível do carro.
Ao longo de toda a faixa de rotações, a acústica exclusiva do M840T foi marcada pelo equilíbrio da variedade de frequências do motor (ou das "ordens", como são chamadas pelos engenheiros).
Nosso foco não está em um nível de decibéis específico, mas sim na qualidade do som do motor, explica o engenheiro-chefe Sandy Holford. "Ele deve crescer de acordo com a aceleração, proporcionando uma conexão cognitiva do condutor com o motor e o carro."
Para criar a poderosa e crescente emoção do motor V8 da 750S, os engenheiros da McLaren ajustaram o escapamento especificamente para realçar as frequências harmônicas da oitava ordem, para gerar um tom claro e de alta rotação. Ao mesmo tempo, reduziram as frequências mais turvas de segunda e sexta ordem. O resultado é um ronco McLaren inconfundível. Uma voz inconfundivelmente bruta, técnica e cheia de personalidade.
E essa voz não é ouvida apenas fora do carro. Graças ao ISG (Intake Sound Generator - Gerador de Som de Admissão), um sistema mecânico que usa um tubo sônico baseado em diafragma, o condutor ouve o ruído genuíno do motor dentro do veículo, canalizado diretamente para a cabine.
É um ronco puramente mecânico, autêntico, sem truques nem simulação, acrescenta o engenheiro de trem de força Gareth Brown, "apenas o puro e simples rugido da combustão."
Mas o envolvimento sensorial da 750S não se limita à sua incrível trilha sonora. Essa máquina também foi projetada para fornecer feedback físico. Por isso, os suportes do motor foram feitos usando diferentes materiais e rigidezes compostas, para controlar cuidadosa e seletivamente quando - e principalmente como - o pulso do motor M840T chega ao condutor.
Já na partida é transmitida uma quantidade deliberada de feedback mecânico, criando uma conexão física com o motor emocionante. Ao longo de uma jornada constante, essa sensação é atenuada. Por fim, em altas rotações, o feedback retorna, para aumentar o foco e a imersão.
A habilidade artística está em proporcionar o envolvimento no exato momento em que ele é mais gratificante, explica o gerente de produto Max Hunt. "Quando você pisa no acelerador e o giro sobe, você quer essa sensação, essa conexão clara e direta com o que está acontecendo ali, pertinho de você."
Até os modos de transmissão enriquecem a melodia. No modo Sport, as trocas para marchas superiores com corte na ignição produzem estalos e batidas agressivas, como uma percussão. Já no modo Track, o corte nos cilindros garante que cada gota de combustível seja totalmente dedicada ao desempenho.
Quando você pilota a 750S, cada nota emitida pelo motor V8 é mais que um ronco: é a voz da combustão em sua forma mais pura. Esse não é um motor que meramente funciona. Ele fala. Ele agarra. Ele marca. Não apenas a estrada, mas você.
Ele é, simplesmente, inigualável.
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